A líder do BE defendeu um automatismo no mecanismo da tarifa social da água, tal como o partido conseguiu impor na energia, e que permitiu que este chegasse a 800 mil famílias.
Corpo do artigo
A coordenadora bloquista, Catarina Martins, defendeu esta terça-feira a necessidade da tarifa social da água ser automática, como a da energia, uma decisão que cabe às autarquias, compromisso que o BE assume em todo o país.
Num jantar da campanha autárquica que juntou 652 pessoas - números exatos dados pela candidata Helena Pinto no discurso - no Palácio dos Desportos, em Torres Novas, e que contou com a presença de dois fundadores do BE Francisco Louçã e Fernando Rosas, Catarina Martins trouxe o tema da água, exigindo que esta seja limpa e pública "porque com um direito humano não se pode brincar".
A líder do BE defendeu um automatismo no mecanismo da tarifa social da água, tal como o partido conseguiu impor na energia, e que permitiu que este chegasse a 800 mil famílias, quando antes de ser automático chegava apenas a 80 mil agregados.
"Na água, para este mecanismo automático existir, tem que cada autarquia decidir aplicá-lo. Pusemo-lo na lei, mas só chega às pessoas se as autarquias o aplicarem e o compromisso do BE por todo o país é que a tarifa social da água terá também de ser automática para chegar a toda a gente e toda a gente em Portugal poder ter acesso ao bem essencial que é a água", prometeu.
Nestas eleições autárquicas, para o BE, nas matérias da água como noutras, Catarina Martins assegura que o partido luta "em cada autarquia por autarcas que permitam que cheguem às populações os avanços" que se vão fazendo no país.
"Qual é o problema com a água? É que o que nós podemos fazer, já fizemos, mas para a tarifa social da água chegar verdadeiramente às famílias mais vulneráveis vai ser necessário que as autarquias decidam impor a tarifa social automática", explicou.