BE critica Seguro e Gouveia e Melo: "Cada candidato que vai surgindo reforça necessidade de candidatura forte à esquerda"
Mariana Mortágua lamenta que Gouveia e Melo defenda um "tempo de voltarmos a enviar soldados para morrer na guerra e receber os seus caixões" e que José António Seguro sugira o fim da votação da "lei mais importante do país e um princípio base da democracia”
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A coordenadora do BE defendeu esta segunda-feira que cada ideia que vai surgindo de potenciais candidatos às eleições presidenciais de 2026 “reforça a necessidade de uma candidatura forte à esquerda”, deixando críticas a Gouveia e Melo e a António José Seguro.
“Eu estou particularmente empenhada para que a esquerda possa ter uma candidatura forte. Cada candidato que vai surgindo, e cada ideia que vai surgindo desses candidatos, reforça mais a necessidade de ter uma candidatura forte à esquerda”, considerou Mariana Mortágua, em declarações aos jornalistas na sede nacional do partido, em Lisboa.
Mariana Mortágua aproveitou para lançar críticas a dois potenciais candidatos a Belém.
“Temos de um lado um protocandidato que acha que é tempo de voltarmos a enviar soldados para morrer na guerra e receber os seus caixões, que acha que é tempo de deixar de investir na saúde, na educação e no Estado Social para investir em armas e na militarização”, criticou, referindo-se ao almirante Henrique Gouveia e Melo que na passada sexta-feira admitiu “alguma afetação nas despesas sociais” com um maior investimento em Defesa.
O outro possível candidato, o socialista António José Seguro, “acha que é tempo de o Parlamento português deixar de votar o Orçamento do Estado, que é basicamente a lei mais importante do país e um princípio base da democracia”, criticou a bloquista.
Para Mariana Mortágua, “quanto mais estes candidatos vão surgindo nesta longa lista de putativos candidatos a Presidentes da República, mais se reforça a necessidade de haver um candidato forte à esquerda”.
