A coordenadora do Bloco de Esquerda juntou-se ao protesto dos trabalhadores do setor rodoviário do Algarve.
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Os trabalhadores dos transportes rodoviários do Algarve concentraram-se, esta quinta-feira, frente à gare de Faro, empunhando cartazes com palavras de ordem.
Os trabalhadores do grupo EVA queixam-se de baixos salários mas também de muitas horas de trabalho e pouco descanso."Temos pessoas que não levam 600 euros para casa e trabalham 11 horas seguidas", salienta Catarina Martins.
Aos manifestantes não faltou apoio, contando com a presença de Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, e também de Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda.
Porque a revisão da legislação laboral é um dos assuntos que divide os partidos que apoiam o Governo, a coordenadora do Bloco de Esquerda deixa uma pergunta em jeito de aviso ao PS: "Vamos arrepiar em relação aos acordos de 2015 e até agora?".
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Falando aos trabalhadores, Arménio Carlos deixou também a certeza de que no dia 6 de julho, quando for debatido a revisão da legislação laboral, a CGTP fará uma manifestação à porta do Parlamento.
Quanto à greve dos trabalhadores dos transportes rodoviários do Algarve (que, segundo o sindicato, atingiu os 90%), não irá parar por aqui. Caso a empresa não ceda às pretensões dos sindicatos até ao final do mês, fica agendada nova paralisação também para 6 de julho.