Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros justifica a decisão de apresentar o nome de António Guterres para o lugar de Secretário Geral da ONU, com a "forma exemplar como exerceu altos cargos internacionais".
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Esse desempenho a "longa experiência política" de António Guterres fazem com que ele seja "a personalidade com melhores condições" para o cargo. Essa candidatura corresponde à "necessidade de enfrentar os desafios que hoje se colocam à comunidade internacional".
O Governo entende, por isso, que a escolha de Guterres é "um imperativo, num tempo em que, mais do que em qualquer outro, o mundo se tem de mobilizar em torno da paz e do desenvolvimento".
CDS apoia Guterres
Paulo Portas sublinha que o processo de eleição para o cargo de Secretário-geral da ONU "não é isento de dificuldades", mas considera António Guterres "um nome muito forte" como "europeu ocidental".
O presidente do CDS transmitiu aos jornalistas a resposta que deu quando consultado pelo primeiro-ministro.
O CDS elogia o percurso de António Guterres como Alto-comissário para os Refugiados, na ONU. Portas diz que esse desempenho foi "muito apreciado", considerando que o antigo primeiro-ministro português é "uma personalidade respeitada e adequada" para liderar as Nações Unidas.
O líder centrista sublinha, no entanto, que o processo não depende apenas do candidato, que terá de passar por "várias etapas", num "longo trajeto", como, por exemplo, não ter a oposição dos membros permanentes do Conselho de Segurança.
Paulo Portas diz que o CDS separa as "controvérsias políticas dos interesses permanentes do Estado português" e por isso apoia a candidatura de António Guterres.