Vários deputados, durante as jornadas parlamentares do PS, em Coimbra, criticaram as propostas apresentadas pelos socialistas.
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O líder parlamentar do PS fez a defesa do seu pacote legislativo da transparência, depois de uma discussão pública, a "céu aberto", nas jornadas parlamentares, e defendeu um "debate sereno, responsável" sobre o assunto.
Depois de uma manhã em que vários deputados criticaram, durante as jornadas parlamentares socialistas, em Coimbra, as propostas apresentadas, ficando expostas divisões na bancada, Carlos César fez a defesa dos projetos e de "soluções o mais consensuais possível".
Carlos César reconheceu a importância do tema da transparência -- "é aos democratas que compete proteger a democracia e não os seus detratores -- e, com um sorriso, saudou o debate feito, "de forma aberta e vigorosa", "feito a céu aberto", numa reunião a que os jornalistas puderam assistir.
Estas leis, admitiu, "carecem de um debate sereno, responsável, com o tempo necessário para as soluções mais consensuais possíveis".
Na reunião, o deputado Ascenso Simões começou por questionar a urgência na votação do diploma e, mais tarde, foram Sérgio Sousa Pinto e Isabel Moreira a criticar abertamente o que apelidaram de populismo e cedência à demagogia, para apertar, por exemplo, o regime de incompatibilidades.
O pacote apresentado pelo PS, e em discussão na Assembleia da Republica, inclui a regulação da atividade de lóbi, mudanças no registo de interesses e um Código de Conduta que limita a 150 euros o valor de ofertas aos deputados.