Futuro vice-presidente da Comissão Política, em entrevista à TSF, diz-se "muito confiante" de que Rui Rio será capaz de "introduzir nova forma de fazer oposição".
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Castro Almeida, em entrevista à TSF, diz-se "muito confiante de que Rui Rio vai ser capaz de introduzir uma nova forma de fazer oposição em Portugal. E estou muito confiante de que ele vai captar o país para esta nova forma de fazer política"."A mudança de liderança não é apenas uma mudança de pessoas", afirma, acrescentando, "habituem-se porque Rui Rio vai ser realmente diferente na forma de fazer política".
Preocupação por garantir unidade no partido estará no topo das preocupações: "(Rio) quer partir com o exército alinhado, mobilizado", salienta o futuro vice-presidente da Comissão Política Nacional, que aponta ainda a abertura do PSD à sociedade.
Um dos homens do núcleo restrito de Rio considera também que o novo líder "tem um profundo sentido do interesse nacional", alinhando o partido com o interesse do país.
"Não envergonha ninguém estar de acordo com o adversário", salienta Castro Almeida, adiantando que os fundos comunitários, as obras públicas e a descentralização são áreas em que pode haver acordo.
Mais difícil será a área da Justiça. Depois de Rio ter assumido várias críticas na área da Justiça no discurso da noite de abertura do congresso social-democrata, Castro Almeida afirma: "Vamos ver agora se os demais partidos partilham ou não das preocupações que Rui Rio enunciou".
Referindo-se aos críticos, o futuro vice do novo líder defende que "ninguém tem de ser silenciado". "Desde que se queira e trabalhe para a vitória do partido, a crítica é bem vinda", conclui.