No segundo dia do Congresso, João Oliveira recordou o anterior governo, "apadrinhado pelo então Presidente da República". Na sala do Complexo Municipal dos Desportos, ouviram-se vaias.
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Perante uma sala cheia, João Oliveira voltou a falar sobre o acordo de governação com o PS. Seguindo a linha do discurso de abertura de Jerónimo de Sousa, o deputado parlamentar voltou a dizer que "o PCP não está comprometido com a política do governo, não se diluiu (...) e não é força de suporte".
João Oliveira lembrou que na atual solução governativa não se coloca uma questão de prazos - "a questão fundamental que se coloca na presente situação nacional não é apenas evitar que PSD e CDS regressem ao poder, mas sim a de impedir que a sua política seja desenvolvida seja pela mão de quem for, seja pelo PSD e pelo CDS, seja pelo próprio PS".
O deputado garantiu que o PCP não se dá por "satisfeito com a situação atual" e vai continuar a lutar pela independência.
As primeiras vaias foram para Cavaco Silva, quando o deputado lembrou o momento em que o então Presidente da República nomeou Passos Coelho para um governo de 10 dias.