Pedro Mota Soares criticou o Governo e os partidos de esquerda pelo apoio nos Orçamentos do Estado, Planos Nacional de Reformas e Programas de Estabilidade.
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O CDS acusa o Governo de ter cumprido "uma legislatura falhada" e, pelo quarto ano consecutivo, levar a votos um Programa Nacional de Reformas e um Programa de Estabilidade alternativos.
Esta tarde, em conferência de imprensa, Pedro Mota Soares teceu duras críticas ao Executivo socialista e exigiu uma clarificação aos partidos de esquerda.
"Não é sério, do ponto de vista político, termos partidos como o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista que à segunda, quarta e sexta rejeitam e dizem que não são base de apoio ao Governo, mas à terça votam um Orçamento do Estado e à quinta votam um Plano Nacional de Reformas e um Programa de Estabilidade", começou por dizer o centrista.
Assim, o CDS acredita que "haver uma clarificação política é muito relevante".
"O CDS não concorda com a linha e com o caminho que o Governo está a propor para Portugal", justificou Mota Soares, frisando que, juntamente com a "rejeição desse caminho", o CDS propõe um "caminho alternativo, muito mais focado no aumento do investimento e no crescimento da economia".
O CDS garante que "a cada crítica, apresenta uma solução" e recupera várias medidas apresentadas nos últimos anos, como a eliminação da sobretaxa do imposto sobre os combustíveis, a descida do IRC, mais autonomia aos conselhos de administração dos hospitais, mais medidas para a promoção da natalidade e garantir a implementação "de uma zona franca no interior do país" para promover a coesão territorial.