João Almeida demarca o CDS da proposta do líder do PSD e avisa que " o Governo precisa é de alternativa diferente e não de uma alternativa que seja redundante".
Corpo do artigo
O CDS aproveitou a proposta, ontem, apresentada por Rui Rio, de uma taxa de IRS sobre as mais valias diferenciada consoante o número de anos entre a compra e a venda de casa, para lançar farpas ao antigo parceiro de coligação no governo.
João Almeida, porta-voz do CDS, referiu-se à proposta como "taxa Robles versão Rio" considerou que "aumenta a carga fiscal, desrespeita os proprietários e contribui para o desaceleramento da economia", e alertou o PSD de que "o Governo precisa é de alternativa diferente e não de uma alternativa que seja redundante".
"O PSD foi na linha do BE, de abrir a caça ao contribuinte, de em cada orçamento ver quem vai perseguir para supostamente beneficiar alguém".
"Ideologicamente, há três anos que o país é governado pelo Governo de todas as esquerdas", disse o deputado centrista, numa crítica ao facto de Rui Rio ter dito que não recusava "liminarmente" a criação de uma taxa especial contra a especulação imobiliária, como propôs o Bloco de Esquerda.
Para o CDS as propostas ontem referidas por Rui Rio são "profundamente negativas".
O CDS vai retomar durante a discussão do próximo Orçamento de Estado a proposta de redução da carga fiscal para rendimentos prediais, em especial, para arrendamentos de maior duração.