Centristas preparam um documento que pede esclarecimentos ao presidente da Câmara de Lisboa.
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João Gonçalves Pereira, vereador do CDS na Câmara Municipal de Lisboa, acredita que Fernando Medina tem de justificar o envio do SMS de aviso à população através da base de dados da EMEL, o que levou o CDS a preparar um pedido de informação escrita para entregar amanhã.
Depois de a autarquia ter dito à TSF que se tratou de uma "situação excecional" que foi decidida numa reunião com Proteção Civil nacional e municipal, Polícia Municipal e Regimento de Bombeiros Sapadores de Lisboa, o centrista reitera que é necessário que o presidente da Câmara de Lisboa venha esclarecer, "de forma rápida", o que se passou, tendo em conta que estão em causa "dinheiros do erário público municipal".
"O presidente da Câmara tem 30 dias para responder", disse o vereador, recordando que há questões sem resposta "datados de há um ano e que até hoje não tiveram resposta".
No entanto, apesar de a autarquia já ter referido as razões da utilização da base de dado, João Gonçalves Pereira é perentório: "o desafio mantém-se, até porque as explicações ficam um bocadinho aquém do que era esperado".
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O vereador acredita que "o mais grave nesta situação é "como é que a câmara municipal e o presidente decide enviar um SMS sem articular com a própria Proteção Civil?" Isso é verdadeiramente estranho".
Mais ainda, João Gonçalves Pereira relembra as declarações da Comissão Nacional de Proteção de Dados e a forma como a base de dados foi usada, já que "há pessoas que receberam essa SMS e nem sequer têm viatura e algumas nem vivem em Lisboa".