CDS regressa ao ataque: "Vão ver que dois deputados valem muito mais do que 50"
"Para nós, é suficiente o valor da palavra. Para outros, a palavra não tem valor nenhum", criticou Nuno Melo.
Corpo do artigo
Depois de congratular Aguiar-Branco, Nuno Melo marcou o regresso do CDS-PP ao Parlamento com um ataque ao Chega.
"Não foi um exercício de oposição. Foi uma tentativa de bloqueio do normal funcionamento das instituições democráticas", acusou o líder centrista.
Nuno Melo diz que André Ventura indicou aos deputados do Chega para votarem em Aguiar-Branco, mas isso não aconteceu: "Ou nunca quis que os deputados do Chega votassem a favor, ou não consegue vincular os deputados do Chega a coisa nenhuma."
"Para nós, é suficiente o valor da palavra. Para outros, a palavra não tem valor nenhum", atira o líder do CDS-PP.
Nuno Melo afirma que o partido que lidera "é fundador da democracia" e não pode ser medido por "dois anos de ausência", mas por 50 anos: "Voltaremos a ser o que sempre fomo: liberais na criação de riqueza e sociais na distribuição."
"Em nós não terão gritaria, terão debate, mas não terão insultos. Houve também uma evolução nestes 12 anos. Quando saí daqui, em 2009, os deputados ouviam-se com respeito. Agora, há pelo menos uma bancada que não o faz", disse.
Para finalizar, Nuno Melo assegura que os dois deputados do CDS-PP "valem muito mais do que 50".