O líder parlamentar do CDS-PP defendeu este domingo que o partido estava certo quando pediu a demissão dos três secretários de Estado que pediram hoje a exoneração.
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"O CDS não só foi o primeiro, como um ano depois demonstra que teve razão. O Governo continuou, na altura, em estado de negação. Preferiu a lealdade política à realidade dos factos e àquilo que era óbvio. E a verdade é que um ano depois a realidade mostrou que o CDS teve razão", sublinhou à TSF Nuno Magalhães.
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António Costa aceitou hoje os pedidos de exoneração dos secretários de Estado da Internacionalização, Jorge Costa Oliveira, dos Assuntos Fiscais, Rocha Andrade, e da Indústria, João Vasconcelos. Os governantes pediram ao Ministério Público a sua constituição como arguidos no inquérito relativo às viagens da Galp para assistir a jogos do Euro2016.
Nuno Magalhães espera ainda que o primeiro-ministro leve a remodelação governamental mais longe e não espere novamente um ano para demitir Azeredo Lopes e Constança urbano de Sousa por causa dos casos de Tancos e Pedrógão Grande.
"Já agora, que o senhor primeiro-ministro deu de si e voltou ao país, que também faça com que não seja preciso um ano para que os ministros da Administração Interna e da Defesa nacional, por todos os motivos que todos conhecemos, porque estão manifestamente fragilizados, não tenhamos todos que esperar um ano para perceber que evidentemente não podem continuar no Governo", defendeu o líder parlamentar centrista.