"Se participou nas decisões ruinosas da CGD, Carlos Costa deve sair pelo próprio pé"
O presidente do PSD diz não é "hipócrita" e que "Carlos Costa está fragilizado".
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"A última coisa que sou é hipócrita, obviamente que neste momento o governador do Banco de Portugal está numa situação fragilizada, dizer o contrário seria hipócrita." As palavras são do líder do PSD, Rui Rio.
Ainda assim, Rui Rio defende que é ao governador do Banco de Portugal (BdP) que compete decidir se tem ou não condições para se manter no cargo.
"Se estiver com a consciência completamente tranquila, então fica no lugar, vai à comissão de inquérito e está à vontade porque nada vai aparecer. Se assim não é, se tem a consciência de que participou naquelas decisões ruinosas, entendo que devia sair pelo próprio pé", defendeu, considerando que o pior que podia acontecer" é ser a comissão de inquérito a verificar a participação de Carlos Costa nessas decisões, sem que o governador as tivesse assumido.
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Rui Rio foi questionado pelos jornalistas sobre a situação do governador do Banco de Portugal, no final de uma reunião com sindicatos de professores.
A razão dos professores e a ADSE
No final do encontro, Rui Rio garantiu que os sindicatos "têm razão" ao exigir que o governo cumpra a lei e regresse às negociações o mais cedo possível, já que as escolas já estão em pleno segundo período de aulas.
Já em relação à sobre a polémica da ADSE, o presidente do PSD diz que não "há coisas preto no branco nesta questão" e que "toda a gente sabe que houve muitos abusos dos grupos privados ao longo de anos". Rui Rio acusa, ainda assim, o governo de "estar a querer destruir a ADSE" ao não negociar com os prestadores privados.
Rio reitera que "tem de haver disciplina na relação com os privados".
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