Chega: prisão perpétua, enriquecimento ilícito e redução de deputados são base para Constituição sem "carga ideológica"
O líder do Chega adianta que, entre outras linhas de ação, vai propor o fim da “carga ideológica” na Constituição, a redução do atual número de 230 deputados na Assembleia da República e a revisão das penas e a limitação dos recursos
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O presidente do Chega afirmou esta sexta-feira que a prisão perpétua, o enriquecimento ilícito e a redução de deputados são a base para uma Constituição "sem carga ideológica".
André Ventura disse que não pretende “mudar o regime” com o processo de revisão constitucional, mas considerou essencial “acabar com o comunismo e socialismo pós-revolucionário” na Lei Fundamental.
André Ventura adiantou que, entre outras linhas de ação, vai propor o fim da “carga ideológica” na Constituição, a redução do atual número de 230 deputados na Assembleia da República, a revisão das penas e a limitação dos recursos, a abertura à consagração da penalização do enriquecimento ilícito e a exigência de “maior transparência” nas medidas do Estado, designadamente em termos de concessão de subsídios.
“Queremos uma Constituição em que todos os cidadãos se revejam”, declarou, antes de salientar que, partindo do quadro político saído das eleições de domingo, “há uma oportunidade de fazer uma revisão constitucional, sem o PS e os partidos à sua esquerda”.
O líder do partido de extrema-direita adiantou igualmente que vai propor no sábado à AD – coligação PSD/CDS e à Iniciativa Liberal uma plataforma de entendimento que sirva de base à revisão da Constituição, sem PS e outras forças de esquerda.
“É uma oportunidade histórica e é o teste do algodão à AD, escolhendo se quer ficar do lado do PS ou não”, declarou André Ventura numa conferência de imprensa.
