Os ministros e os secretários de Estado estiveram reunidos, este sábado, em Óbidos.
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Primeiro-ministro à frente, os 17 ministros numa segunda linha e os 41 secretários de Estado logo atrás. Está tirada a foto de família do Governo da AD. No final de um Conselho de Ministros informal, em Óbidos, Luís Montenegro foi poupado nas palavras e apenas anunciou que o programa do Governo está a ser ultimado e será aprovado na próxima quarta-feira.
“Está muito adiantado e no prazo que está estipulado dará entrada no Parlamento”, afirmou em declarações aos jornalistas, sublinhando que “ainda há algumas arestas para limar”.
“Há sempre um trabalho de articulação, de coordenação, de redação, mas continuaremos nos próximos dias esse trabalho. Teremos uma reunião do Conselho de Ministros na quarta-feira às 09h00, onde vamos aprovar o programa de Governo e remetê-lo ao Parlamento”, acrescentou.
O Programa do XXIV Governo Constitucional será debatido na Assembleia da República entre quinta e sexta-feira.
O primeiro-ministro e os 17 ministros do XXIV Governo tomaram posse na terça-feira, 23 dias depois das eleições legislativas, e no dia seguinte realizou-se a primeira reunião do Conselho de Ministros.
A reunião informal deste sábado com todo o Governo aconteceu no dia seguinte à posse dos 41 secretários de Estado.
À chegada a Óbidos, Luís Montenegro conversou durante alguns instantes com representantes do Movimento Cívico de Agricultores, com a comunicação social à distância.
A seguir, falou brevemente aos jornalistas, durante o percurso a pé até à Câmara Municipal de Óbidos.
Interrogado se está arrependido da decisão de alterar o logótipo oficial do Governo, respondeu: "Era o que faltava".
"Os compromissos da campanha são para cumprir, e esse foi um deles, que eu não quero fugir a essa questão. E quero dizer que aqueles que porventura possam pensar que nós nos incomodamos com as notícias que fazem sobre nós, desenganem-se", acrescentou.
O primeiro-ministro escusou-se a falar do processo de escolha dos governantes e não respondeu se tenciona ou não apresentar uma proposta de Orçamento do Estado retificativo nem se pretende fazer já neste ano uma redução de impostos.