Construção de residências universitárias é "um dos melhores legados que este Governo vai deixar"
Ministra da ciência quer ter 33 novas residências universitárias no final do PRR.
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Já ano final do seu mandato e em jeito de balanço, a ministra da Ciência e Ensino Superior deixa uma convicção: a construção de residências universitárias é um dos maiores legados que o governo ainda em funções vai deixar para o futuro.
O Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior (PNAES), que está a ser concretizado com dinheiros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) até 2026, permitirá a construção de 33 novas residências e a reabilitação de 98 edifícios. O PNAES, que tinha uma dotação orçamental inicial de 375 milhões, foi reforçado e tem agora 516 milhões.
"O PNAES é um dos melhores legados que este governo nos vai deixar, em especial aos jovens e estudantes universitários", afirma, acentuando que o plano vai permitir mais 78% de camas em residências, em relação à capacidade atual. Possibilitará que até 2026 se passe das 157 residências existentes (em 2021) para 243 residências universitárias.
Elvira Fortunato anunciou que até dia 15 de abril está a decorrer a segunda fase de candidaturas ao PNAES, num total de 15 milhões de euros.
A ministra quis deixar também o recado ao futuro governo. "Depende das instituições fazer com que isto não pare junto do novo inquilino do Palácio das Laranjeiras", adiantou. "Há coisas mais importantes do que a própria cor política", sublinhou.
Elvira Fortunato inaugurou 2 residências da Universidade do Algarve que foram remodeladas. Esta instituição de ensino superior tem outras renovações de edificados em agenda e espera lançar ainda no ano de 2024 a construção de duas novas residências estudantis, totalizando 8 residências com capacidade para alojar cerca de 700 estudantes.