"Conversa fiada, promessas e choraminguices": Albuquerque acusa JPP de "não fazer uma única obra" e promete pavilhão no Caniço
Miguel Albuquerque disse que o JPP - partido que começou enquanto movimento de cidadãos no concelho de Santa Cruz e é hoje a segunda força da oposição no parlamento regional - "foi só conversa fiada, promessas e choraminguices", acrescentando que "quem tem de fazer as obras todas é o governo de quem eles dizem mal"
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O cabeça de lista do PSD/Madeira às eleições regionais, Miguel Albuquerque, acusou este domingo o JPP de não ter feito obras no Caniço, em Santa Cruz, enquanto poder autárquico, e prometeu a construção de um pavilhão e centro de juventude.
"Venho aqui dizer mais uma vez a todos os santa-cruzenses para estarem atentos e decidirem bem, porque o que nós tivemos foi uma administração municipal, durante 12 anos do JPP, que não fez uma única obra no Caniço", declarou Miguel Albuquerque.
O também presidente do Governo Regional falava enquanto candidato do PSD, na freguesia do Caniço, numa ação de campanha no terreno onde vai ser construído o novo pavilhão caso os sociais-democratas sejam novamente Governo.
Miguel Albuquerque disse que o JPP - partido que começou enquanto movimento de cidadãos no concelho de Santa Cruz e é hoje a segunda força da oposição no parlamento regional - "foi só conversa fiada, promessas e choraminguices", acrescentando que "quem tem de fazer as obras todas é o governo de quem eles dizem mal".
"O que nós temos agora neste momento aqui é o compromisso, se formos eleitos, de construir aqui no centro do Caniço um polidesportivo polivalente ao serviço da juventude e da população de Santa Cruz", assegurou.
O social-democrata considerou que esta é uma obra "importantíssima para criar uma nova centralidade da freguesia", situada no segundo concelho mais populoso da ilha da Madeira, contíguo ao do Funchal.
Numa ação de campanha sem bandeiras e referências ao partido, onde foi apresentado o estudo prévio que está a ser realizado para a construção da obra, Albuquerque foi ainda questionado como é que fará a separação de funções entre candidato e chefe do executivo madeirense.
"Não tem bandeiras, mas toda a gente sabe qual é o meu partido e eu não me posso dissociar, não me posso dividir em dois, cortar a meio, sou candidato do PSD e presidente do governo, mas neste momento estou numa ação partidária", afirmou.
As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem em 23 de março com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no Parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS.
As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive Albuquerque - e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.
O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS dois. PAN e IL têm um assento e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).