"O melhor antídoto contra o populismo é os cidadãos terem o poder sob controlo"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa (3-E), acompanhado pelo primeiro-ministro, António Costa (C), pela esposa de António Costa, Fernanda Tadeu (C-D), pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues (2-E) e pela filha de Mário Soares, Isabel Soares (D), durante a inauguração do jardim do Campo Grande com o nome de Jardim Mário Soares, em Lisboa, 25 de abril de 2018. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
JOSE SENA GOULAO/LUSA
O primeiro-ministro considerou que só o próprio chefe de Estado pode esclarecer o que disse sobre "messianismo" e endeusamento" dos políticos.
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António Costa falava aos jornalistas no início da festa das comemorações do 25 de Abril de 1974 nos jardins de São Bento, depois de interrogado sobre a forma como recebeu o discurso esta manhã proferido por Marcelo Rebelo de Sousa na Assembleia da República.
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Questionado sobre quem são os alvos da parte do discurso em que o Presidente da República se referiu ao "messianismo" e ao "endeusamento" de políticos, António Costa alegou que "essa é uma pergunta que seguramente tem de ser dirigida a ele".
"Para já, creio que não estava a falar de si próprio, porque é o único em que nas sondagens surge com níveis de popularidade absolutamente estratosféricos. Não sei [a quem se estava a referir]", repetiu o líder do executivo.
António Costa advertiu depois que "é muito difícil interpretar a arte moderna e nem sempre é possível interpretar os discursos modernos".
"Mas o Presidente da República ficará encantado em poder esclarecer sobre aquilo que lhe ia no espírito nesse momento", completou o primeiro-ministro.