Costa não fecha a porta à hipótese de ter Centeno como presidente do Eurogrupo
O primeiro-ministro frisou que, se o ministro das Finanças português for escolhido para presidir ao Eurogrupo, tal "será uma grande honra para Portugal".
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O primeiro-ministro diz que Portugal não é candidato à presidência do Eurogrupo, mas se a escolha do ministro das Finanças português se colocar será enfrentada e, caso se concretize, será "uma honra" para o país.
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António Costa falava em conferência de imprensa em São Bento, depois de questionado sobre o regresso à agenda mediática da possibilidade de o seu ministro das Finanças poder ser eleito presidente do Eurogrupo, sucedendo ao holandês Jeroem Dijsselbloem.
"É uma escolha que cabe ao Eurogrupo [ministros das Finanças da Zona Euro]. Portugal não apresentou a sua candidatura, mas também não foge das suas responsabilidades", começou por responder o primeiro-ministro.
"E Mário Centeno tem todo o mérito para exercer essas funções. Não somos candidatos [ao lugar de presidente do Eurogrupo], mas não rejeitamos se a questão se vier a colocar", acrescentou.
Em entrevista à televisão norte-americana CNBC, Mário Centeno afirmou que a decisão será tomada no tempo certo, lembrando que há ainda muito a fazer em Portugal, mas não necessariamente por si.
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