Candidata do CDS a Lisboa sinaliza casas camarárias degradadas e fechadas pela autarquia, quando há centenas de famílias a precisar de habitação. Pelas contas do CDS, há 1600 casas vazias.
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Assunção Cristas considerou, esta sexta-feira, inaceitável que haja nos bairros municipais de Lisboa centenas de casas vazias e fechadas pela Câmara, que podiam ser alvo de intervenção "e entregues a quem precisa".
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A candidata do CDS à autarquia da capital garante que, pelas contas do partido, há "1600 casas" nessa situação, o que diz ser "inaceitável". "Não se compreende como é que há tantas casas fechadas e tantas pessoas a precisarem, com casas sobrelotadas e uma lista de espera tão grande e não há capacidade para as atribuir", sublinhou, lembrando ainda "a degradação enorme dos edifícios".
"Basta uma boa gestão da GEBALIS e da Câmara para que isso seja possível", defendeu a candidata, salientando que "em vez de fazer obras de cosmética, como têm sido feitas nos últimos anos, se resolvam os problemas das pessoas".
A Ação Social e a habitação são, a par da mobilidade, as principais prioridades apontadas pela candidatura liderada por Assunção Cristas. Numa iniciativa de campanha na manhã desta sexta-feira, no Bairro do Condado, na chamada Zona J, Cristas colou cartazes nas casas vazias e entaipadas pela autarquia, onde podia ler-se: "Uma casa = uma família. Assunção Cristas é a solução".