Os critérios para ser elegível para o programa 1.º Direito vão ser alargados para chegar a mais famílias. A medida pretende responder ao aumento dos preços da habitação
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O programa 1.º Direito, que garante habitação pública ou permite melhorar casas com “condições indignas”, vai ser alargado a famílias com carência económica, cuja taxa de esforço no pagamento de rendas ou da prestação de crédito seja superior a 40%, avança o Jornal de Negócios.
De acordo com as contas do jornal, um agregado familiar, sem filhos, com um rendimento inferior a 2090 euros mensais brutos pode beneficiar deste programa.
O diploma já foi publicado em Diário da República, adianta o Jornal de Negócios, que revela ainda que, fonte oficial do Ministério das Infraestruturas e Habitação, justifica o alargamento com o aumento das rendas e das prestações, sem ser acompanhado por um aumento dos rendimentos.
O Plano de Recuperação e Resiliência vai financiar a criação de 26 mil fogos habitacionais, até 2026, mas até agora só foram entregues dois mil.
Em declarações ao Jornal de Negócios, a secretária de Estado da Habitação, Patrícia Gonçalves Costa, afirma que, para já, os municípios identificaram cerca de 5500 beneficiários do programa 1.º Direito. Até junho deste ano, o Governo espera ter mais 13 mil respostas de habitação prontas.