Laços familiares, independentes e membros do aparelho socialista integram a lista de 41 secretários de Estado do governo de António Costa.
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Ana Sofia Antunes, da ACAPO- da Associação dos Cegos e Amblíopes vai ser a primeira secretária de Estado para a Inclusão de Pessoas com Deficiência. E há uma Secretaria de Estado para a Internacionalização que será liderada por Jorge Oliveira.
José Luís Carneiro, conotado com a ala segurista vai ser secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.
E na Modernização Administrativa prossegue a ascensão de Graça Fonseca - antiga vereadora de António Costa.
A equipa das Finanças dirigida por Mário Centeno vai ser composta por Ricardo Mourinho Félix (Secretário de Estado Adjunto, do Tesouro e das Finanças) , Rocha Andrade (Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais ) e João Leão (Secretário de Estado do Orçamento).
Dos 41 secretários de estado, 16 são mulheres.
A equipa da Justiça será totalmente feminina com Helena Mesquita Ribeiro (Secretária de Estado Adjunta e da Justiça) e Anabela Pedroso (Secretária de Estado da Justiça ) a trabalharem com a ministra Francisca Van Dunen.
Entre os regressos, o de Marcos Perestrelo (Secretário de Estado da Defesa) e o de José Apolinário (Secretário de Estado das Pescas).
Do parlamento para o governo seguem Isabel Oneto ( secretária de Estado da Administração Interna) e Catarina Marcelino (Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade).
João Vasconcelos até hoje diretor geral da Startup Lisboa, é o novo secretário de Estado da Indústria.
O novo Secretário de Estado da Administração Interna é Jorge Gomes, líder da Federação Socialista de Bragança.
A lista inclui nomes com laços familiares: Guilherme W. d'Oliveira Martins é filho do presidente cessante do Tribunal de Contas e vai ser Secretário de Estado das Infraestruturas; o secretário de Estado adjunto, do Tesouro e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix é primo de José Mourinho e Jorge Seguro é primo de António José Seguro, embora tenha estado discreto durante o combate interno.
Quase um quarto dos membros do atual Grupo Parlamentar do PS, 21 num total de 86, vai exercer funções de ministro ou de secretário de Estado.