O candidato do Bloco de Esquerda quis mostrar que os transportes em Lisboa são caros, demorados e insuficientes para os utentes.
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Ricardo Robles começa a viagem de metro no Campo Grande. Distribui o jornal de campanha nas carruagens e ouve as queixas dos utentes. "A gente entra sempre atrasada ao trabalho. De metro e carris", diz uma senhora.
O candidato replica que a câmara Municipal tem que assumir essa responsabilidade e lembra que apesar de a Carris ter gestão municipal há sete meses ainda não se notam mudanças.
Na viagem continua a ouvir queixas de que em Lisboa há poucos e maus transportes públicos e horários que não se cumprem.
Depois de uma mudança no Rossio vai até aos Restauradores, agora para apanhar o comboio até Benfica. Aqui, a receção ao candidato é mais fria e nas carruagens a maior parte dos utentes não vota em Lisboa.
Uma eleitora de Oeiras diz no entanto que o panfleto que lhe é distribuído pelo menos dá para ficar informada e elogia o candidato " é muito jeitoso, não minha terra é cada um pior que o outro". Um elogio que o candidato do Bloco de Esquerda já não ouviu.
Ricardo Robles considera que os transportes Públicos têm que ser mais baratos em Lisboa, a Carris terá que ter melhor gestão camarária e no Metro a autarquia precisa de ter uma palavra. São necessárias também outras alternativas.
"Tem que haver uma solução para a zona de Lisboa que tem sido esquecida, a zona Ocidental, que tem que ter uma solução. Campo de Ourique, Campolide, Alcântara Ajuda e Belém"
E do Bloco partem criticas às propostas de expansão do metro por parte da candidata Assunção Cristas. "Falar em soluções para 2030 não é resolver os problemas das pessoas hoje e por isso não entramos em jogos eleitoralistas megalómanos".
O fim da viagem foi de bicicleta partindo de Benfica para regressar a Entrecampos. E o candidato garantiu que ainda tinha pedalada para isso. " Estou habituado a andar de bicicleta em Lisboa, por isso estou muito entusiasmado com esta iniciativa", garantiu