Como sensibilizar os cidadãos para o "trabalho invisível" das Forças Armadas e como garantir a "competitividade estratégica" dos investimentos? Na TSF, a investigadora do IPRI Ana Santos Pinto e Vitaly Venislavskyy que preside à EuroDefense Jovem Portugal defenderam que é preciso "definir prioridades e calendário"
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No momento em que Espanha decidiu antecipar para este ano a meta de 2% do PIB no gasto em Defesa, o debate só é aflorado de forma vaga nesta fase de pré-campanha para as legislativas, pelas duas maiores forças políticas. Nem AD nem PS concretizam objetivos e calendários para o investimento nesta área, deixando apenas a garantia de que não haverá cortes na despesa social.
Na TSF, Vitaly Venislavskyy, que preside à EuroDefense Jovem Portugal, defendeu “na perceção pública dominante em Portugal a defesa equivale a despesa e não investimento”, além disso, existe a ideia de que “a economia de defesa equivale à produção de armas para a guerra, que é sempre associada a um imaginário negativo".
Vitaly Venislavskyy nota ainda que o debate sobre a defesa só “existe dentro das paredes do Ministério das Forças, do Ministério da Defesa Nacional, do Estado Maior das Forças Armadas, de algumas empresas e de académicos muito específicos.”
“O que é que nós temos uma sociedade que não percebe potencial económico tecnológico e exportador da economia da defesa nacional e os decisores políticos que sabem que têm pouca margem de manobra pública para fazer grandes apostas sem oposição social ou polémica imediata.”
Na leitura desta especialista, "sem esta perceção pública, os ciclos políticos de quatro anos vão torpedear completamente planos de 10, 15 ou até 20 anos e este debate ficará sempre limitado a círculos internos".
Já Ana Santos Pinto, investigadora do IPRI- Instituto português de Relações Internacionais, defende que é preciso “definir prioridades estratégicas e uma calendarização”.
"Ninguém pode estar a trabalhar para a escala nacional, no mínimo, terá de ser à escala da União Europeia e a capacidade industrial só fará sentido se se trabalhar em consórcios", defende.
Ana Santos Pinto sugere que o próximo Governo deve propor junto da União Europeia uma majoração para as pequenas empresas que estejam envolvidas nesses projetos na área da Defesa.
“No nosso caso, até nano-empresas, já nem sequer são pequenas e médias à escala. São coisas que se podem ir fazendo e que não é só a dimensão do pensamento estratégico, mas que é muito importante,” sublinha a investigadora.
Vitaly Venislavskyy nota ainda que o debate sobre a defesa só “existe dentro das paredes do Ministério das Forças, do Ministério da Defesa Nacional, do Estado Maior das Forças Armadas, de algumas empresas e de académicos muito específicos.”
“O que é que nós temos uma sociedade que não percebe potencial económico tecnológico e exportador da economia da defesa nacional e os decisores políticos que sabem que têm pouca margem de manobra pública para fazer grandes apostas sem oposição social ou polémica imediata.”
Na leitura desta especialista, "sem esta perceção pública, os ciclos políticos de quatro anos vão torpedear completamente planos de 10, 15 ou até 20 anos e este debate ficará sempre limitado a círculos internos".
Já Ana Santos Pinto, investigadora do IPRI- Instituto português de Relações Internacionais, defende que é preciso “definir prioridades estratégicas e uma calendarização”.
"Ninguém pode estar a trabalhar para a escala nacional, no mínimo, terá de ser à escala da União Europeia, e a capacidade industrial só fará sentido se se trabalhar em consórcios", defende.
Ana Santos Pinto sugere que o próximo Governo deve propor junto da União Europeia uma majoração para as pequenas empresas que estejam envolvidas nesses projetos na área da Defesa.
“No nosso caso, até nano-empresas, já nem sequer são pequenas e médias à escala. São coisas que se podem ir fazendo e que não é só a dimensão do pensamento estratégico, mas que é muito importante,” sublinha a investigadora.
Na TSF, Vitaly Venislavskyy, que preside à EuroDefense Jovem Portugal, defendeu “na perceção pública dominante em Portugal a defesa equivale a despesa e não investimento”, além disso, existe a ideia de que “a economia de defesa equivale à produção de armas para a guerra, que é sempre associada a um imaginário negativo".
Vitaly Venislavskyy nota ainda que o debate sobre a defesa só “existe dentro das paredes do Ministério das Forças, do Ministério da Defesa Nacional, do Estado Maior das Forças Armadas, de algumas empresas e de académicos muito específicos.”
“O que é que nós temos uma sociedade que não percebe potencial económico tecnológico e exportador da economia da defesa nacional e os decisores políticos que sabem que têm pouca margem de manobra pública para fazer grandes apostas sem oposição social ou polémica imediata.”
Na leitura desta especialista, "sem esta perceção pública, os ciclos políticos de quatro anos vão torpedear completamente planos de 10, 15 ou até 20 anos e este debate ficará sempre limitado a círculos internos".
Já Ana Santos Pinto, investigadora do IPRI- Instituto português de Relações Internacionais, defende que é preciso “definir prioridades estratégicas e uma calendarização”.
"Ninguém pode estar a trabalhar para a escala nacional, no mínimo, terá de ser à escala da União Europeia, e a capacidade industrial só fará sentido se se trabalhar em consórcios", defende.
Ana Santos Pinto sugere que o próximo Governo deve propor junto da União Europeia uma majoração para as pequenas empresas que estejam envolvidas nesses projetos na área da Defesa.
“No nosso caso, até nano-empresas, já nem sequer são pequenas e médias à escala. São coisas que se podem ir fazendo e que não é só a dimensão do pensamento estratégico, mas que é muito importante,” sublinha a investigadora.
Na TSF, Vitaly Venislavskyy, que preside à EuroDefense Jovem Portugal, defendeu “na perceção pública dominante em Portugal a defesa equivale a despesa e não investimento”, além disso, existe a ideia de que “a economia de defesa equivale à produção de armas para a guerra, que é sempre associada a um imaginário negativo".
Vitaly Venislavskyy nota ainda que o debate sobre a defesa só “existe dentro das paredes do Ministério das Forças, do Ministério da Defesa Nacional, do Estado Maior das Forças Armadas, de algumas empresas e de académicos muito específicos.”
“O que é que nós temos uma sociedade que não percebe potencial económico tecnológico e exportador da economia da defesa nacional e os decisores políticos que sabem que têm pouca margem de manobra pública para fazer grandes apostas sem oposição social ou polémica imediata.”
Na leitura desta especialista, "sem esta perceção pública, os ciclos políticos de quatro anos vão torpedear completamente planos de 10, 15 ou até 20 anos e este debate ficará sempre limitado a círculos internos".
Já Ana Santos Pinto, investigadora do IPRI- Instituto português de Relações Internacionais, defende que é preciso “definir prioridades estratégicas e uma calendarização”.
"Ninguém pode estar a trabalhar para a escala nacional, no mínimo, terá de ser à escala da União Europeia, e a capacidade industrial só fará sentido se se trabalhar em consórcios", defende.
Ana Santos Pinto sugere que o próximo Governo deve propor junto da União Europeia uma majoração para as pequenas empresas que estejam envolvidas nesses projetos na área da Defesa.
“No nosso caso, até nano-empresas, já nem sequer são pequenas e médias à escala. São coisas que se podem ir fazendo e que não é só a dimensão do pensamento estratégico, mas que é muito importante,” sublinha a investigadora.