Ribeiro e Castro e Francisco Louçã comentaram a proposta de Orçamento apresentada pelo Governo.
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A proposta de Orçamento de Estado para 2019 foi o tema de conversa no programa "Pares da República", que esta semana trouxe à TSF, José Ribeiro e Castro e Francisco Louçã.
O antigo líder do Bloco de Esquerda defendeu que o "défice zero" previsto para o próximo ano é uma excelente notícia para o país mas reconheceu que "há despesas que devem ser feitas".
"Se Portugal em vez de ter um défice de 0,2, tivesse 0,4, tinha mais 400 milhões de euros. As contas devem ser vistas com mais humanidade do que a pura conta do contabilista", frisou Louçã, que sublinhou ainda os riscos que o Orçamento pode trazer, lembrando o exemplo do Novo Banco.
Por sua vez, José Ribeiro e Castro admitiu que este não é um "Orçamento eleitoralista".
"Dificilmente, um Orçamento que prossegue o equilíbrio das contas públicas e a redução do défice pode ser, em qualquer país, apelidado de eleitoralista".
Os convidados do programa da TSF comentaram ainda a remodelação governamental, que começou com a demissão do então Ministro da Defesa, Azeredo Lopes, provocada pelo caso Tancos.
Ambos concordaram que, acima de tudo, deve-se apurar toda a verdade, no que diz respeito ao roubo das armas dos Paióis das instalações do Exército.
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