Marcelo Rebelo de Sousa assegura que as responsabilidades da queda da estrada entre Vila Viçosa e Borba irão ser apuradas.
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O Presidente da República diz que, depois de se cumprir a fase de busca e resgate das vítimas da queda da estrada de Borba que ruiu, "há que apurar as causas do que sucedeu". Para Marcelo Rebelo de Sousa é essencial reparar as perdas aos familiares das vítimas e encontrar responsáveis do que aconteceu.
"Depois de terminada esta fase, passa-se a uma segunda fase que é óbvia. É óbvio que não cai uma estrada pública sem que depois se apurem causas daquilo que sucedeu. Portanto, há-de haver um momento em que se apuram as causas do que se sucedeu e isso significa duas coisas: por um lado a reparação dos familiares das vítimas e em segundo lugar o apuramento de eventuais responsabilidades pelas causas do que aconteceu", explicou o chefe de Estado.
Questionado há pouco, em Lisboa, sobre a eventualidade do Estado ser responsável pelo que ocorreu, Marcelo sublinha que essa é uma conclusão que só se poderá tirar depois de cumprido esse processo, depois do que "vai ser apurado a partir de inquéritos que estão em curso e das indagações que forem sendo feitas".
Marcelo Rebelo de Sousa agradece ainda "a todos quantos têm estado a trabalhar de uma maneira competente" para tentar encontrar os corpos das vítimas e recuperá-los.
Marcelo e os sem-abrigo
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Um ano depois do arranque da estratégia nacional para a integração dos sem-abrigo, Marcelo Rebelo de Sousa mantém a meta de 2023 para Portugal dar resposta ao problema e diz esperar que a conjuntura se mantenha favorável.
Após um encontro de quase duas horas com os representantes das várias áreas de intervenção, o Presidente traçou um balanço e voltou a pedir mobilização nacional para o combate a este flagelo.
"Temos duas situações diferentes, a situação do sem-abrigo e depois a situação mais vasta daqueles que se encontram em riscos do ponto de vista de situação habitacional. No primeiro caso não chegam a quatro mil portuguesas e portugueses, no segundo caso são cerca de 11 mil", destaca o Presidente da República, frisando que "é muito importante levar ao conhecimento dos portugueses aquilo que vai sendo feito para todos se sentirem mobilizados".
"Não se pode pensar que a questão dos sem-abrigo é a questão dos outros, é uma questão de todos nós", alerta.