"É uma das melhores novidades que os portugueses tiveram, eu não diria em oito meses de Governo, eu diria em anos de recuperação da escola pública", defendeu o ministro da Presidência, dizendo que percebe que isso "custe a alguns"
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O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, defendeu esta sexta-feira que o Governo enfrentou o problema dos alunos sem aulas e resolveu-o, considerando que esta é "uma das melhores novidades" dos últimos anos quanto à escola pública.
"É um dia histórico saber que um Governo que enfrentou um problema o resolve", afirmou o ministro.
Na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, António Leitão Amaro foi questionado sobre as críticas do PS, que acusou o Ministério da Educação de falta de seriedade na utilização de números sobre alunos sem aulas, alegando que estará a comparar realidades distintas entre 2023 e o presente que não são comparáveis.
"É um dos melhores resultados, é uma das melhores novidades que os portugueses tiveram, eu não diria em oito meses de Governo, eu diria em anos de recuperação da escola pública", defendeu, dizendo que percebe que isso "custe a alguns".
Leitão Amaro remeteu também para as declarações do primeiro-ministro, que visitou uma escola secundária em Lisboa.
Luís Montenegro afirmou esta sexta-feira que há atualmente menos 89% de alunos sem aulas do que há um ano e considerou as críticas do PS de manipulação dos números como "falsas querelas", pedindo que se foquem nos resultados das políticas.
O PS acusou esta sexta-feira o Ministério da Educação de falta de seriedade na utilização de números sobre alunos sem aulas, alegando que estará a comparar realidades distintas entre 2023 e o presente que não são comparáveis.
Esta posição foi transmitida pela líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, numa conferência de imprensa em que contestou os dados sobre alunos sem aulas fornecidos pelo Ministério da Educação ao semanário Expresso.
Segundo o jornal Expresso, "há 2338 alunos que ainda não tiveram aulas a pelo menos uma disciplina, o que representa uma diminuição de 90% face aos quase 21 mil que se mantinham nessa situação no final do primeiro período do ano passado".
No entanto, Alexandra Leitão exigiu "seriedade" no tratamento dos números, considerou que o Ministério da Educação fez o mesmo do que comparar "um filme com uma fotografia" e pediu a rápida correção desses dados.
