Depois do ministro do ambiente ter anunciado hoje que a privatização da EGF não vai ser revertida, o presidente da Câmara de Loures fica desiludido.
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Bernardino Soares, ao lado de António Costa (então presidente da Câmara de Lisboa) foi dos primeiros a contestar a privatização da EGF.
O autarca de Loures assumiu a liderança da contestação à perda de controlo do Estado na VALORSUL (empresa que trata dos lixos da Grande Lisboa), que é detida na maioria do capital pela EGF. Agora, no momento em que conhece a posição do governo liderado por António Costa, Bernardino Soares não esconde a desilusão.
O presidente da Câmara de Loures não concorda com os fundamentos da "suposta legalidade" encontrada pelo ministro João Matos Fernandes. A "decisão do governo não é a mais adequada", revela Bernardino Soares.
É preciso "reverter e devolver aos municípios o pleno papel que devem ter nesta empresa (VALORSUL) que depende deles e presta um serviço indispensável à população", adianta o autarca de Loures.
Por outro lado, as ações em tribunal, nas quais também está envolvida a Câmara de Lisboa, "são para manter". Um processo contra o Governo e outra ação contra a Autoridade da Concorrência.
Um processo de contestação que começou há dois anos pela mão de António Costa, então presidente da Câmara de Lisboa.
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