O primeiro-ministro diz que, até ao momento, Portugal já alcançou a meta de mil milhões de euros que tinha definido para execução de fundos comunitários de apoio empresarial.
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"O senhor ministro ligou-me hoje de manhã dando a feliz notícia que tínhamos alcançado, esta semana, a meta a que nos tínhamos proposto, até ao final do ano, de ter mil milhões de euros de fundos pagos às empresas nos incentivos ao investimento", afirmou António Costa.
O anúncio foi feito, esta quarta-feira, pelo primeiro-ministro, na sessão de abertura de mais uma sessão incluída no Ciclo de Audições Públicas sobre a Estratégia Nacional para o pós-2020, com António Costa a sublinhar que este será um ano importante na execução dos fundos vindos de Bruxelas.
"Será seguramente, e a concretizar-se, o melhor ano de sempre de execução dos fundos comunitários para as empresas", defendeu, depois de salientar que, com o trabalho feito até ao momento, é possível "rever em alta o objetivo de chegarmos até ao final do ano com 1250 milhões de euros de fundos executados".
Esta quarta-feira, o DN/Dinheiro Vivo já tinha adiantado que, até ao final de agosto deste ano, o Governo pagou às empresas 968 milhões de euros no âmbito dos sistemas de incentivos à internacionalização do programa Portugal 2020, apenas um quarto do valor total já aprovado.
Esta tarde, no Porto, António Costa insistiu ainda na necessidade de o país discutir o Portugal pós-2020, defendendo que antes de começar a discussão com os restantes Estados-membros, Portugal tem de promover um debate interno que perita construir uma "estratégia nacional".
"Para podermos fazer uma boa negociação temos, em primeiro lugar, de saber o que é que nós queremos enquanto país para a próxima década. E, com base nessa definição, definir uma estratégia de negociação", disse, acrescentando que numa negociação com 28 Estados-membros "nunca podemos saber qual será o ponto de chegada", mas que, antes disso, é "preciso definir o ponto de partida".
Além do primeiro-ministro, no encontro desta tarde, na Faculdade de Economia da Universidade do Porto, participam ainda o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, e o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.