A secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, diz estar convicta de que o próximo Orçamento do Estado será de continuidade. "Não nos percamos na espuma dos dias", diz.
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Para a secretária-geral adjunta do PS não há dúvidas, o Governo e o país estão no rumo certo, e Mário Centeno deve ser visto como uma figura central em todo o processo. "A verdade é que o nosso ministro das Finanças tem feito um trabalho extraordinário e o nosso Governo, no seu conjunto, tem feito um trabalho extraordinário para cumprir as promessas", disse, em Gaia, Ana Catarina Mendes.
Segundo a socialista, o Executivo e o governante devem ser felicitados "pelos resultados económicos e das nossas contas públicas nos últimos quase dois anos", e, nesse sentido, mesmo que a poucas semanas da apresentação do Orçamento do Estado surja um estudo de um grupo de economistas - entre os quais o deputado socialista Paulo Trigo Pereira - que defende que Portugal deve negociar com Bruxelas uma maior folga orçamental, Ana Catarina Mendes entende que não deve haver qualquer desvio.
"O Orçamento do Estado está a ser preparado há muito tempo pelo ministro das Finanças com os parceiros que suportam o Governo, não devemos desviar-nos, neste momento, do caminho que estamos a fazer", afirma, sem nunca se referir de forma direta o estudo que foi aplaudido pelo Presidente da República.
Acrescentando que o Executivo repôs salários, pensões, prestações sociais e aumentou o salário mínimo, a secretária-geral adjunta do PS adianta, por isso, estar convicta de que não haverá mudanças.
"A minha convicção é a convicção absoluta de que o próximo Orçamento do Estado para 2018 é um Orçamento que continua este caminho, não nos percamos na espuma dos dias, concentremo-nos no essencial", avisa, salientando que o Governo liderado pelo PS conseguiu "trazer soluções para a vida das pessoas.