"Falharam-me." Pedro Nuno garante que A13 e A28 também estão incluídas no fim das portagens
O líder socialista não tinha referido os dois trajetos quando anunciou a intenção de acabar com o pagamento de portagens: garante que não foi um esquecimento, mas uma omissão.
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Menos de 24 horas depois de ter anunciado a intenção de acabar com as portagens na A4, A22, A23, A24 e A25, todas ex-SCUT, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, veio este domingo esclarecer que também a A13 e parte da A28 estão incluídas na medida, mas que falhou essa menção.
A omissão do primeiro trajeto, a chamada autoestrada do Pinhal Interior, levou até o presidente da câmara de Coimbra, um dos concelhos-limite desta infraestrutura, a defender na TSF que esta teria de ser incluída no fim das portagens porque "serve uma zona desfavorecida" e termina "numa montanha, num morro", quando devia "continuar para norte, para ligar ao IP3".
Na tarde deste domingo, Pedro Nuno Santos fez questão de pedir desculpa e esclarecer que a A13 e a A28 "na parte que fica fora da Área Metropolitana do Porto" não foram esquecidas, mas apenas omitidas - "falharam-me" - na intervenção anterior.
"Queremos voltar a que nesses sítios onde fizemos essa maldade se volte a ter autoestradas sem custos para o utilizador. Estamos a fazer justiça a esse povo e temos todos de ter a capacidade de ser solidários com quem foi ficando para depois", apontou o líder socialista, referindo-se às SCUT.
Sem revelar quanto custa o fim das portagens nestes trajetos, embora diga que já fez as contas, Pedro Nuno Santos garante que a medida será tomada "num dos primeiros conselhos de ministros, se não for mesmo no primeiro" e que o orçamento do Estado e as portarias serão preparados nesse sentido.
Este sábado, o líder socialista prometeu eliminar todas as portagens nas antigas autoestradas sem custos para o utilizador (SCUT) no interior do país e no Algarve. De acordo com o secretário-geral do PS, em causa estariam a A4, A22, A23, A24 e A25, a que se juntam agora a A13 e a A28.
O líder do PS estipulou como objetivo que "de Torres Novas a Castelo Branco, à Covilhã, à Guarda, a Viseu, depois a Vila Real e Bragança se possa fazer este trajeto sem pagar portagens".