A 27 de setembro de 1968, Marcelo Caetano tornou-se presidente do Conselho de Ministros. A história registou o que fez e o que não fez.
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A "queda" de Salazar obrigou o estado novo a escolher o sucessor do ditador. A escolha foi um antigo conselheiro, mais novo, igualmente professor de direito, e também com raízes beirãs.
Marcelo Caetano foi empossado como presidente do Conselho há exatamente 50 anos e ficaria em funções até ao fim do regime, em 1974.
O historiador Fernando Rosas, entrevistado no Almoço TSF, explicou que os pouco mais de cinco anos e meio de liderança, foram muito condicionados pela guerra colonial.
E falhou, naquilo que seria a única forma de garantir uma transição pacífica do regime, porque não encontrou uma solução politica para o conflito com os movimentos anticoloniais.
O historiador detalhou as medidas adotadas durante a "primavera marcelista", e mesmo considerando que algumas deixaram raízes, disse que o essencial ficou por fazer. O essencial, para lá de acabar com a guerra, era "acabar com a policia política".
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