Líder do PCP criticou as posições de PSD e CDS em relação à saúde e aos CTT.
Corpo do artigo
Em Vila Verde, no Baixo Mondego, Jerónimo de Sousa voltou à carga com a falta de apoios aos pequenos agricultores afetados pela tempestade Leslie e lembrou o chumbo da proposta que o seu partido apresentou para criar uma linha de apoio.
O secretário-geral do PCP esteve acompanhado de João Ferreira, o cabeça de lista da CDU às próximas eleições europeias de maio, e atacou PSD e CDS-PP por aquilo a que chama de "frenética e escandalosa operação de retoque e limpeza". A saúde foi o principal exemplo trazido pelo secretário-geral do PCP, como pode ouvir-se na reportagem áudio.
TSF\audio\2019\01\noticias\25\miguel_midoes_0h
Jerónimo de Sousa pautou o discurso com o envio de mensagens à direita. Depois do Serviço Nacional de Saúde, os CTT: "Ei-los a fazer intempestivas declarações de amor ao serviço público postal universal e dissertar com molengas de retórica balofa a favor das populações e regiões do interior que foram atingidas", afirma.
Propõe por isso, uma vez mais, a reversão da privatização dos correios. E aqui, a mensagem é enviada ao partido socialista. "O PS não pode continuar a ficar em cima do muro e escondido atrás do regulador do sector", pode ler-se no discurso de Jerónimo de Sousa entregue à comunicação social.
Porque estava no Baixo Mondego e para mostrar que nem tudo são rosas na relação com o PS, Jerónimo de Sousa voltou à carga com a falta de apoio aos pequenos agricultores afetados pela tempestade Leslie, não tendo saído do Baixo Mondego sem deixar claro que, na sua opinião, na política nacional, o PCP está a ser alvo de uma campanha de manipulação, mentira e difamação.
Uma campanha levada a cabo, segundo diz, por "certos setores da direita".