"Garantir estabilidade." PSD-Madeira preparado para apresentar novo governo e orçamento
O presidente do Conselho Regional do PSD Madeira considera que o cenário de eleições antecipadas terá "instabilidade garantida".
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O presidente do Conselho Regional do PSD Madeira, órgão máximo entre congressos, considera que o partido está preparado para garantir a estabilidade governativa da região, apresentando um novo governo regional e um novo orçamento.
"Nós temos a possibilidade de apresentar um governo e temos a possibilidade de apresentar um orçamento e pôr a Madeira a funcionar, garantindo estabilidade para os próximos tempos", disse João Cunha e Silva à RTP.
Esse orçamento, de acordo com o ponto de vista do líder do Conselho Regional do PSD Madeira, seria apresentado pelo próximo Governo Regional da Madeira.
Para os social-democratas madeirenses, este é o único cenário que garante a estabilidade na Madeira, confirmando que a saída de Miguel Albuquerque será imediata: "Se caminharmos para umas eleições antecipadas, como alguns sugerem, a instabilidade está garantida. Porquê? Porque antes de junho ou julho, na melhor das hipóteses, não temos governo formado. Não temos orçamento. Não creio que, havendo uma maioria parlamentar, haja argumentos que justifiquem a dissolução do Parlamento."
O Conselho Regional do PSD Madeira term reunião marcada para esta quinta-feira, para falar sobre o nome que vai substituir Miguel Albuquerque na liderança do governo regional.
O presidente demissionário do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, vai sair já da liderança do executivo, adiantou o Expresso e confirmou a TSF, e a coligação PSD/CDS na Madeira vai apresentar, em breve, o nome do sucessor.
O líder do CDS-PP da Madeira, Rui Barreto, parceiro de coligação do PSD no governo regional, defendeu esta segunda-feira a exoneração imediata de Miguel Albuquerque e a indigitação de um novo executivo.
Miguel Albuquerque foi constituído arguido na quarta-feira, no âmbito de uma investigação a suspeitas de corrupção na Madeira, num processo que levou ainda à detenção do presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado (PSD), e dois empresários ligados ao setor da construção civil.