Ministro-adjunto diz ao Público que não haverá revisão da fusão das freguesias antes das autárquicas de 2017. E prefere dar prioridade à transferência de competências.
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O ministro-adjunto Eduardo Cabrita pede calma ao aparelho do PS, na questão da revisão do mapa de freguesias: "Admito que seja uma questão que preocupe as estruturas locais dos partidos, mas não é uma questão que preocupa os autarcas". E no que respeita ao Governo, não só "não faz sentido voltar ao passado", como o que faz sentido é retomar a discussão apenas no próximo mandato autárquico", depois das eleições de 2017.
Em declarações ao Público, o ministro com a tutela do Poder Local reconhece que, aquando da aprovação do novo mapa de freguesias pelo anterior Governo, "houve municípios que tomaram posição", mas frisa que "neste momento há órgãos eleitos" pelo que a situação está legitimada.
Para conter o aparelho do PS, que nas últimas semanas tem pressionado a uma reavaliação da fusão de freguesias, Cabrita lembra o que dizia o programa do PS: "Avaliar a reorganização territorial das freguesias, estabelecendo critérios objectivos que permitam às próprias autarquias aferir os resultados da fusão/agregação e corrigir os casos mal resolvidos". Nada mais do que isso. Conclusão do Governo: será feita reavaliação nos casos em que ela for necessária."