À TSF, o Ministério da Administração Interna adianta que a ministra Maria Lúcia Amaral vai contactar as autoridades para tomar uma decisão
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Com a continuação do tempo quente, o Governo admite prolongar a situação de alerta devido ao risco de incêndios. Contactado pela TSF, o Ministério da Administração Interna adianta que a ministra Maria Lúcia Amaral vai contactar as autoridades para tomar uma decisão.
Já o Presidente da República lembrou, esta terça-feira, que “compete ao Governo, nomeadamente à senhora ministra da Administração Interna, prolongar ou não mais um bocadinho esta situação de alerta que terminava antes do fim da semana”.
Marcelo Rebelo de Sousa, que prestava declarações a canais de televisão junto à praia de Monte Gordo, no Algarve, onde se encontra a gozar férias, adiantou que falou ao telefone com o secretário de Estado da Administração Interna sobre a situação dos incêndios e considerou o governante mais otimista, manifestando-se convicto numa “evolução favorável”.
“Disse-me que está convencido que, na Covilhã, está a haver uma evolução favorável. Vai concentrar meios ainda, mais, nas frentes que ainda levantam alguma preocupação, nomeadamente em Vila Real. Depois havia o caso de Tabuaço e os casos pontuais e está convencido de que a temperatura melhora e a humidade sobe, dizem os especialistas, a partir de amanhã”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
“Achei-o relativamente otimista. Eu tenho acompanhado a par e passo. Estive em Lisboa, por outras razões, mas tenho acompanhado a par e passo, e hoje de manhã parecia mais otimista com a evolução meteorológica e com a possibilidade de os maiores fogos conheceram, finalmente, uma situação de mais duradouro controlo”, declarou, acerca da sua conversa com o secretário de Estado da Administração Interna.
Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou a existência de “condições atmosféricas” adversas, que “têm sido constantes e muito raras”.
De acordo com a página da ANEPC, pelas 12h00, só os incêndios de Trancoso, Quintã e Vila Cova, e o de Tabuaço mobilizavam mais de 1300 bombeiros e 17 meios aéreos.
O fogo que lavra na serra do Alvão, em Vila Real, em zona de declive acentuado, atingiu hoje o 11.º dia, depois de ter começado às 23h45 do dia 02 de agosto, já ter estado em conclusão e ter sofrido duas reativações no sábado e na segunda-feira à tarde.
A reativação de segunda-feira e que ainda está em curso foi de grande intensidade, grande velocidade de propagação e levou a linha de fogo para as aldeias de Cravelas, Outeiro e Testeira.
O fogo que deflagrou no domingo em Sobral de São Miguel, na Covilhã, distrito de Castelo Branco, entrou esta terça-feira em fase de resolução, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
