Em dia de novo protesto dos professores o Fórum TSF faz um ponto de situação nas negociações entre governo e sindicatos.
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Nem Governo, nem Fenprof aliviam a força no braço de ferro pela recuperação do tempo de carreira dos professores.
A secretária de Estado Adjunta e da Educação não entende as acusações de intransigência por parte dos sindicatos dos professores.
No Fórum TSF , Alexandra Leitão garante que o Governo já se aproximou das exigências dos docentes, mas do lado dos sindicatos não houve qualquer tentativa de aproximação.
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Caso os sindicatos avancem com uma contraproposta o Governo vai analisá-la, assegura.
Por sua vez, Mário Nogueira diz que o tempo que as carreiras tiveram congeladas é inegociável. Os professores vão ter de recuperar os nove anos, quatro meses e dois dias a que têm direito.
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Do lado dos partidos, o PCP promete derrotar o Governo nesta matéria. A deputada Ana Mesquita anunciou que o partido vai apresentar um pedido de apreciação parlamentar ao decreto-lei.
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O Bloco de Esquerda trava a mesma luta. A deputada Joana Mortágua considera que a proposta de quase três anos que o Executivo apresentou deve ser uma primeira tranche desse processo.
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Já a deputada centrista Ana Rita Bessa garante que se o decreto-lei for promulgado, o CDS será parte ativa do processo, mas sempre preocupado com o impacto nas contas públicas.
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Quanto ao PSD, a deputada Margarida Mano salienta que é preciso ver primeiro o que está no decreto-lei, mas entende que seja qual for o resultado das negociações e do diploma a "exclusiva responsabilidade" é do Governo.
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Os professores levaram a cabo esta quinta-feira uma nova ação de protesto. Cerca de 150 docentes desfilaram até à presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa, onde entregaram 20.520 postais a defender investimento na educação e apoio à recuperação do tempo de serviço.