O primeiro-ministro explica que "atraso era imputável ao Estado" e o executivo teve que manter a concessão. BE diz que é um "erro" e alerta para hipótese de "graves consequências em caso de acidente".
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Durante o debate quinzenal, o Governo prometeu manter-se atento na "fiscalização das melhores práticas" na forma como será executado o contrato para a realização de um furo em alto mar".
Catarina Martins tinha questionado o António Costa sobre um documento da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, em que é identificada uma "sondagem de pesquisa de petróleo no deep offshore da bacia do Alentejo - Furo Santola1X, no âmbito do contrato de concessão de direitos de prospeção, pesquisa, desenvolvimento e produção, celebrado com o Estado português em 2007".
A coordenadora do Bloco de Esquerda considera "um erro" e avisa para as consequências de um eventual acidente.
António Costa lembra que outras duas concessões foram anuladas por falta de cumprimento por parte dos consórcios, mas que neste terceiro caso, "o atraso era imputável ao Estado" e por isso o "Governo teve que manter a concessão" do contrato já feito.