O ministro das Finanças anuncia que vai pedir à nova administração da CGD uma investigação à gestão do banco público desde o ano 2000.
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No habitual "briefing" depois do Conselho de Ministros, Mário Centeno explicou que a decisão foi tomada, apesar de ser entendimento do governo de que a Caixa tem sido muito "fiscalizada".
"Entre os anos 2011 e 2013, o Banco de Portugal promoveu a realização de quatro exercícios transversais de revisão dos níveis de imparidade da carteira de crédito, que envolveram os oito maiores bancos do sistema bancário português", o que incluiu a Caixa Geral de Depósitos.
Mário Centeno espera que a auditoria interna possa confirmar que "não há nenhuma questão deste governo com a análise do passado, recente ou menos recente, da Caixa, portanto, desde 2000".
O ministro diz que o governo está "plenamente confiante" de que a Caixa e a sua nova administração podem "cumprir a sua função".
Centeno fez ainda questão de sublinhar que o governo anterior nunca pediu qualquer informação sobre a gestão da Caixa, apesar de "nomeadamente, a ex-ministra das Finanças", Maria Luís Albuquerque, ter levantado "recentemente, dúvidas sobre atos de gestão praticados até 2015".
Um fator que também contribuiu também para o pedido de auditoria, agora anunciado pelo governo.