Adalberto Campos Fernandes falou aos jornalistas à entrada do Congresso, na Exposalão, na Batalha.
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O Ministro da Saúde assume que há um problema de "intensidade e de ritmo" na resolução dos problemas do Serviço Nacional de Saúde. À entrada para o congresso do PS, Adalberto Campos Fernandes garante que o Governo "acompanha" as preocupações de BE e PCP sobre o investimento na saúde, mas diz que o investimento não pode por em causa a estabilidade orçamental.
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"Acompanhamos muitas das preocupações do BE e do PCP de que é preciso investir mais no SNS, investir em mais recursos, revalorizar o capital humano, Há aqui um problema de intensidade e de ritmo, estamos a fazê-lo (...), agora, o país percebe que não temos como voltar para trás, nós temos de ter uma perspetiva de futuro e o futuro é confiança orçamental, confiança na economia, emprego, melhores pensões, melhor rendimento, para que também a saúde possa beneficiar desse aumento das condições de vida", disse.
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À margem de um congresso socialista o onde a figura de António Arnaut e o legado do SNS têm sido tema constante, o ministro da Saúde garante que no final do mandato, o PS vai deixar como legado melhorias no sector. Mas Adalberto Campos recorda que quem está no governo tem sempre uma "responsabilidade diferente de quem não está".
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Questionado sobre a legalização da eutanásia, o ministro assegura que vai cumprir as orientações que venham a ser aprovadas pelo parlamento. Isto apesar de assumir que não concorda com a legalização da morte medicamente assistida.