IL defende que Albuquerque deve "afastar-se" para evitar repetição da situação de Costa
Rui Rocha criticou o primeiro-ministro por, mesmo já demissionário, não se ter coibido de "promover, até ao limite, ações de campanha" e de "tentar pressionar a justiça".
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O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, defende que Miguel Albuquerque não deve fazer parte de uma solução de transição para o Governo Regional da Madeira e argumenta com o que diz terem sido “ações de campanha” do primeiro-ministro, António Costa, quando já estava demissionário.
“A nível nacional estamos a completar um ciclo, até 10 de março, em que tivemos um primeiro-ministro demissionário quase quatro meses e vimos como esse primeiro-ministro demissionário não se coibiu de promover, até ao limite, ações de campanha, como não se coibiu de tentar pressionar a justiça”, apontou Rui Rocha, criticando a opção por manter Costa em funções até à aprovação do Orçamento do Estado para 2024.
Assim, Rocha defende que seria melhor encontrar outro tipo de solução de transição para a Madeira e para que Albuquerque possa “afastar-se”.
"Isso faz parte da tal dignidade no exercício das funções e faz parte da recuperação da credibilidade das instituições, da qual nós não prescindimos”, garantiu depois de entregar, no Palácio de Justiça, em Lisboa, as listas da Iniciativa Liberal para o círculo de Lisboa às eleições legislativas em que o partido ambiciona crescer.