António Costa defende que é preciso olhar para o interior de uma forma diferente.
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O primeiro-ministro considera que o interior não é uma fatalidade ou mesmo um fardo para o país, é antes um território de oportunidade que pode ajudar a desenvolver Portugal. Por isso, defende António Costa é preciso olhar com outros olhos para o interior.
"Não há nenhuma fatalidade relativamente aquilo que nos habituamos de designar de interior, pelo contrário esta é a zona do território que tem o maior potencial para nos desenvolvermos e por isso atrair e fixar emprego nestas regiões é absolutamente vital para o futuro do país", afirmou o chefe de governo em Nelas, na cerimónia de assinatura de um contrato de investimento de 49,5 milhões com a empresa Luso Finsa, que vai levar à criação de mais 51 empregos na fábrica.
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O roteiro de investimento pelo interior, levou António Costa a Nelas, à Guarda e a Vila Velha de Ródão. Pelo que viu, o primeiro-ministro diz há ótimas condições e vale a pena investir nesta zona do país, mas para isso há que haver um esforço de todos e deixar de se desperdiçar a faixa transfronteiriça. É também preciso olhar de forma diferente para a vizinha Espanha.
"O tempo de termos as costas voltas a Espanha ficou há séculos. Hoje somos parceiros na União Europeia e no mercado ibérico e temos que ser capazes de aproveitar as sinergias desta proximidade para ajudar a desenvolver-nos a nós em Portugal e às regiões transfronteiriças de Espanha", frisou.