O ministro da Cultura respondeu ao jornal Expresso, sobre a polémica que está a marcar esta quinta-feira. João Soares pede desculpa aos cronistas.
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Depois de ter ameaçado, através do Facebook, Augusto M. Seabra e Vasco Pulido Valente, cronistas do jornal Público, o ministro da Cultura garante que é um homem pacífico e que não os queria assustar.
Em declarações ao Expresso, através de SMS, João Soares garante: "Sou um homem pacífico, nunca bati em ninguém. Não reagi a opiniões, reagi a insultos. Peço desculpa se os assustei."
João Soares reagiu esta manhã, através do Facebook, a um artigo de Augusto M. Seabra publicado na quarta-feira no jornal Público, com o título "'Tempo velho' na Cultura".
No artigo de opinião, Augusto M. Seabra começa por dizer que "a nomeação de João Soares para ministro da Cultura foi uma surpresa que permanece inexplicável já que passados quatro meses não afirmou uma linha de ação política, tão só um estilo de compadrio, prepotência e grosseria".
Na reação, o ministro da Cultura escreveu que "em 1999 prometi-lhe publicamente um par de bofetadas. Foi uma promessa que ainda não pude cumprir. Não me cruzei com a personagem, Augusto M. Seabra, ao longo de todos estes anos. Mas continuo a esperar ter essa sorte" e termina afirmando "estou a ver que tenho de o procurar, a ele e já agora ao Vasco Pulido Valente, para as salutares bofetadas".