Leitão Amaro garante “distanciamento total” de decisões sobre meios aéreos para INEM e combate aos incêndios

António Leitão Amaro assegura que a seleção e contratação de meios aéreos para o INEM e para o combate aos incêndios não são feitos pelo Governo, nem têm intervenção do Conselho de Ministros, nem da Presidência do Conselho de Ministros. 

As garantias do ministro da Presidência surgem em comunicado na sequência de uma notícia do Correio da Manhã. O jornal escreve que a empresa do cunhado de Leitão Amaro voltou a vencer um concurso para o fornecimento de helicópteros de combate aos incêndio e esta semana celebrou um contrato de perto de 12 milhões de euros.

"A elaboração de caderno de encargos e a seleção e contratação do fornecedor realizam-se por concurso público internacional, nos termos da lei, e por entidades administrativas sobre as quais o Ministro da Presidência não tem qualquer poder, nem direção, nem tutela, nem superintendência. No caso dos
meios aéreos de combate a incêndios, o procedimento concursal e respetivas seleção e contratação do fornecedor são realizados pela Força Aérea Portuguesa", lê-se no comunicado.

O ministro da Presidência lembra ainda que pediu escusa, em dezembro de 2024, para não intervir em qualquer procedimento ou ato relativo aos procedimentos de contratação, nem “receber qualquer informação sobre esse processo, participar ou sequer ouvir qualquer discussão sobre a mesma matéria, no conselho de ministros ou em qualquer outro meio ou contexto”

António Leitão Amaro fala mesmo em "distanciamento total" em decisões sobre meios para a proteção civil.

Em maio, a empresa do cunhado de leitão amaro já tinha celebrado um contrato de mais de 16 milhões de euros com a Força Aérea para locação de meios aéreos no âmbito do dispositivo especial de combate a incêndios rurais.