Livre afirma que Governo prevê dívida pública abaixo dos 90% e questiona se Montenegro vai manter "namoro preferencial" com Chega no OE2026
Rui Tavares confirmou que o Executivo prevê um excedente orçamental de 0,1% para o próximo ano, um número escasso, na opinião de Rui Tavares
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O Livre afirmou esta quarta-feira que o Governo prevê uma dívida pública abaixo dos 90% do PIB no próximo ano e desafiou o Executivo a dialogar sobre o orçamento ao invés de manter um “namoro preferencial” com o Chega.
Em declarações aos jornalistas após uma reunião com o executivo, na Assembleia da República, o porta-voz do Livre Rui Tavares afirmou que o Executivo PSD/CDS-PP prevê um crescimento da economia “pouco acima dos 2%, ou em torno dos 2%” ainda este ano.
“Este era um Governo que dizia que era fácil crescer acima dos 3%, aparentemente não é fácil crescer acima dos 3%”, criticou.
Rui Tavares insistiu com o Executivo para que dialogue com a oposição sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2026, ao invés de manter um “namoro preferencial” com o Chega.
“Nós achamos que esse namoro não é bom para o país, achamos que o país precisa de ter verdadeira pluralidade no parlamento e o Livre tem várias propostas a apresentar”, afirmou.
Durante a manhã, a deputada Rita Matias, do Chega, considerou que os portugueses escolheram o parceiro preferencial do Governo para as negociações do Orçamento do Estado para 2026 e indicou que o partido está "de portas abertas para o diálogo".