Um mês depois das eleições legislativas, o Livre/Tempo de Avançar conseguiu angariar entre 50 mil a 60 mil euros para saldar as dívidas contraídas durante a campanha eleitoral. Rui Tavares, o líder do partido, diz ainda que o Livre não vai desaparecer.
Corpo do artigo
O Livre não elegeu nenhum deputado, nas eleições de 4 de outubro, e por isso não recebeu uma subvenção estatal para pagar os custos da campanha que atingiram os 110 mil euros. Nessa altura, o líder do partido lançou uma iniciativa de anagariação de fundos para saldar esta dívida.
Um mês depois, Rui Tavares diz à TSF que com a ajuda de membros, ativistas e simpatizantes, o Livre conseguiu já reunir entre 50 mil a 60 mil euros " tendo pago aos pequenos fornecedores". Até ao final do ano, o líder do partido acredita que através da campanha, ainda em vigor, conseguirá reunir o que falta para atingir os 110 mil euros, valor da dívida global.
Questionado sobre o futuro de Livre, rui Tavares anuncia que em breve, até ao final do ano, o partido irá realizar um congresso, mas" as pessoas querem continuar".
Depois de não conseguir a eleições de um deputado nas últimas eleições legislativas, o sociólogo Boaventura de Sousa Santos, e mandatário do Livre/Tempo de Avançar em Coimbra, defendeu a dissolução do partido admitindo uma "articulação" com o Bloco de Esquerda.