No programa da TSF "Almoços Grátis", Luís Montenegro e Carlos César comentam a forma como a justiça e a comunicação social estão a abordar a operação Lex.
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Luís Montenegro considera que as investigações judiciais em curso esta semana provam que "ninguém está acima da lei, de que há capacidade investigatória em Portugal".
Em declarações no programa da TSF "Almoços Grátis", o social-democrata alerta, contudo, para a importância de as operadores judiciários fazerem "um esforço para não induzir as pessoas em erro e de não adiantar aquilo que são fases preliminares de um processo, neste caso de um processo penal", para evitar que os envolvidos sejam sujeitos a julgamentos antecipados no espaço mediático.
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Em linha com Luís Montenegro, Carlos César destaca o facto de "ninguém estar protegido na impunidade", mas lamenta, por sua vez, que alguns órgão de comunicação social cheguem antes das intervenções que são feitas", como buscas.
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A Polícia Judiciária começou esta terça-feira a fazer buscas em vários locais de Lisboa, entre eles o Tribunal da Relação, no âmbito da operação Lex, para confirmar a eventual prática dos crimes de corrupção, recebimento indevido de vantagem, branqueamento, tráfico de influências e fraude fiscal qualificada.
Em resposta à TSF, a PGR confirmou esta quarta-feira que Luís Filipe Vieira e Fernando Tavares foram constituídos arguidos, adiantando também que o inquérito tem, até agora, 12 arguidos, dos quais cinco foram detidos.