MAI diz desconhecer "em absoluto outra versão" do Relatório Anual de Segurança Interna "que não a oficial"
O esclarecimento do ministério surge na sequência das perguntas dirigidas pelo Bloco de Esquerda em que o partido alegava que teria sido eliminada "informação relativa a movimentos extremistas" do RASI enviado à Assembleia da República, numa versão diferente da qual tinha sido enviada à comunicação social
Corpo do artigo
O Ministério da Administração Interna afirmou esta segunda-feira que "desconhece em absoluto a existência de qualquer outra versão" do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), após questões colocadas pelo Bloco de Esquerda.
"Desconhece-se em absoluto a existência de qualquer outra versão - nomeadamente enviada à comunicação social - que não seja a versão oficial que é aquela que, nos termos da lei, é aprovada pelo Conselho Superior de Segurança Interna e remetida à Assembleia da República", escreve o ministério liderado por Margarida Blasco em comunicado.
Este comunicado surge no seguimento das perguntas dirigidas pelo Bloco de Esquerda em que o partido alegava que teria sido eliminada "informação relativa a movimentos extremistas" do RASI enviado à Assembleia da República, numa versão diferente da qual tinha sido enviada à comunicação social.
O Ministério da Administração Interna explica que "compete ao secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, no âmbito das suas competências de direção, proceder ao tratamento, consolidação, análise e divulgação integrada das estatísticas da criminalidade, participar na realização de inquéritos de vitimarão e insegurança e elaborar o relatório".
Por isso, o ministério não dá mais esclarecimentos: "Não está, assim, o Ministério da Administração Interna em condições de se pronunciar mais em detalhe sobre matéria que não é da sua competência, por não ser a entidade responsável pela elaboração do RASI."