O cônsul português foi condecorado esta segunda-feira a título póstumo pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
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Marcelo Rebelo de Sousa disse tratar-se de "uma condecoração muito especial, por ser outorgada num tempo em que as tragédias de novas guerras e perseguições fazem chegar todos os dias as imagens dolorosas de desenraizados em busca de uma terra de liberdade, representando para a Europa o maior drama de refugiados vivido desde a II Guerra".
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"Condecoração e homenagem, portanto, que são verdadeiros imperativos categóricos", sublinhou o Presidente da República. A Ordem da Liberdade "destina-se a distinguir serviços relevantes prestados em defesa dos valores da Civilização, em prol da dignificação da Pessoa Humana e à causa da Liberdade".
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Aristides de Sousa Mendes, enquanto cônsul de Portugal em Bordéus, passou vistos que permitiram salvar milhares de pessoas do Holocausto, e já tinha sido condecorado, em 1986, com o grau de Oficial da Ordem da Liberdade.
A cerimónia da condecoração aconteceu na terra natal do cônsul português, em Cabanas de Viriato, no concelho de Carregal do Sal.