A discussão está marcada para dia 21 de julho.
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Depois da tragédia de Pedrógão Grande e do roubo de material militar em Tancos, o Presidente da República vai reunir o Conselho Superior de Defesa e o Conselho de Estado.
Em declarações aos jornalistas, no Palácio da Cidadela de Cascais, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que estas duas reuniões estavam previstas para junho, mas foram adiadas devido aos incêndios que atingiram a região centro nesse mês: "São adiamentos, com as mesmas agendas".
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Interrogado sobre as agendas destas reuniões, respondeu: "São vários temas políticos e militares que estavam já na agenda anterior, no caso do Conselho Superior de Defesa Nacional. E é essencialmente a situação económica e financeira internacional e nacional, no Conselho de Estado".
O Presidente da República salientou que não se trata de reuniões extraordinárias, mas reuniões trimestrais normais. "Eu tenho uma periodicidade na reunião dos conselhos. Eles reúnem quatro vezes por ano e duas vezes por semestre", disse.
Esta é a sexta reunião do órgão político de consulta presidencial convocada por Marcelo Rebelo de Sousa. Desde que tomou posse, em março de 2016, o Presidente da República imprimiu ritmo trimestral às reuniões do Conselho de Estado.
A última reunião realizou-se em 31 de março, para debater o comércio internacional, tendo como convidado o diretor-geral da Organização Mundial de Comércio (OMC), o diplomata brasileiro Roberto Azevêdo.